A
palavra nos diz que " ninguém pode lançar outro fundamento, além do que
foi posto, que é Jesus Cristo." (1 Co. 3.11). Através da doutrina de
Cristo, somos nós edificados (1Co 14.26), chegando ao conhecimento consciente,
exato e claro (entendimento completo) do Filho de Deus (Ef 4.13), "para
que não sejamos em roda, levados por qualquer vento de doutrina" (Ef
4.14). Certamente ele é o fundamento espiritual do crente, e por meio dele,
quem está nEle, além de firme, está em
segura proteção, como está escrito: "o meu Deus, o meu rochedo em que me
refugio, o meu ESCUDO, a força da minha salvação, o meu baluarte" e ainda
"só Ele [Deus] é a minha rocha, e a minha salvação, e o meu alto refúgio;
NÃO SEREI JAMAIS ABALADO" (Sl 18.2; Sl 62.6).
Cabe
ao homem estar fundamentado em Cristo e cavar profundamente o seu alicerce na
doutrina da Palavra, pois verdadeiramente, construído no fundamento da Palavra,
que é Jesus Cristo, o homem, casa espiritual de Deus, que não apenas ouve, mas
pratica as palavras de Jesus, NÃO SERÁ JAMAIS ABALADO, pois, como está escrito
"aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um
homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha, e caiu a chuva,
transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela
casa, QUE NÃO CAIU, porque fora edificada sobre a rocha" (Mt 7. 24-25). O
ouvir e o praticar a palavra de Deus, coopera para que o cristão seja santificado
por Deus por meio da verdade, que é a Palavra de Deus, pois Jesus nos ensina:
"santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17) e
desta forma também mediante o aperfeiçoamento da santificação no temor de Deus
(2 Co 7.1).
A
Palavra nos ensina, em 1 Pe 3.15 "...santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração,
estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança
que há em vós". É também relevante indagarmos a seguinte questão, Cristo é
o Senhor Deus do nosso coração? Que cada um responda a si mesmo com
sinceridade, e reflita sobre isso, e caso necessário for, mude a disposição
intima de servidão, para servir a Cristo e fazer de coração a vontade de Deus,
nosso único Senhor (Ef 6.6).
Vemos
que a santificação de Cristo, toma parte como um imperativo,
"santificai", expressando um ordem/conselho do Apóstolo Pedro,
tangíveis a uma necessidade , na qual é exigida 'o preparo para responder'.
(1 Pe 3.15). O 'preparo' vem através da vivencia da doutrina (ensino) de
Jesus Cristo, através do homem em conformação a mesma (1 Tm 6.3), que se dá
através da santificação, pois fomos eleitos em santificação para a
obediencia que obviamente se dá através do apartamento do mal (separação) e da
prática do que é bom (1 Pe 1.2; 1 Pe
3.11) sendo o homem conformado pelas "sãs palavras no Nosso Senhor Jesus
Cristo", (1 Tm 6.3) não se
amoldando ao pecado (1 Pe 1.14), mas, como está escrito, "segundo é santo
aquele que vos chamou, tornai-vos santos também em todo o vosso PROCEDIMENTO"
(1 Pe 1.15). Considerando também o ensino holístico da santificação do crente,
além de ser através da Palavra (Jo 17.17), é mediante a fé (At 26.18), também dá-se pelo sangue de Cristo (1 Jo
1.7-9) e pelo 'lavar regenerador e renovador do Espírito Santo' no coração
humano, (Tt 3.5; Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1 Co 6.11; 1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13).
A
doutrina que se ergue contra a sã doutrina é também denominada 'outra
doutrina', 'outro evangelho' (1 Tm 6.3; Gl 1.6), contra a qual, Paulo exorta,
"Apartai-vos dos tais", "Rejeita", "Seja
anátema", "...não o recebais...nem tampouco o saudeis" (1 Tm
4.7; 1 Tm 6.5; Gl 1.8,9; 2 Jo 1.10b). O "responder",
constitui-se na palavra pregada "a tempo e fora de tempo" (2 Tm 4.2)
"com toda longanimidade e doutrina" (2 Tm 4.2), pois através das
palavras da fé e da boa doutrina, o "bom ministro de Cristo Jesus" é
'alimentado/criado' (1 Tm 4.6), pois já chegamos o tempo em que não
"suportarão a sã doutrina" (2 Tm 4.3). Observa-se, hoje em dia,
doutores do engano, que defendem doutrinas em conformidade com o pecado,
"segundo as suas próprias cobiças"
desviando os seus ouvidos da verdade que liberta, estregando-se as
fábulas (2 Tm 4.3,4; Jo 8. 31,32) e a
doutrina de demônios, pelo abandono da fé, que é a apostasia (1 Tm 4.1).
A Palavra
nos ensina " o que vimos e ouvimos, isto vos anunciamos" (1 Jo 1.3). Porém, temos o dever de viver a
sã doutrina de Deus, ensinando uns aos outros, e isto inclui às crianças. (2 Tm
2.2; Pv 22.6). As crianças também precisam entender, crer e praticar as
doutrinas bíblicas, para seu preparo e defesa contra os males que nos cercam,
pois elas são o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13,14).
A
doutrina alicerça o caráter da criança e suas ações, dando-lhe condições para
fazer a vontade de Deus (2 Tm 3.16). Há uma escassez hoje, nas igrejas, com
relação ao ensino da doutrina às crianças, o que as torna biblicamente
analfabetas, pois a maioria delas foram acostumadas a aprenderem histórias e
fatos, sem a aplicação das verdades bíblicas e por isso, temos perdido muitas
das nossas crianças. (Os 4.6)
A
doutrina precisa ser ensinadas às crianças com simplicidade, de forma atrativa,
de forma lógica e sistemática, de forma específica, de forma prática, de forma
esclarecedora e em oração.
Finalmente,
o objetivo do ensino doutrinario, é para que tenhamos comunhão uns com os
outros e "com o Pai, e seu Filho, Jesus Cristo" (1 Jo 1.3). Desta
forma, "SE ANDARMOS NA LUZ, como ele na luz está, temos comunhão uns com
os outros" (1 Jo 1.7), para que através da comunhão, possamos ter 'o mesmo
amor, o mesmo ânimo, sentindo a mesma coisa" (Fp 2.2), guardando a UNIDADE
do Espírito pelo vínculo da paz, em UM SÓ CORPO, em um só Espírito, com um só
SENHOR e uma só fé (Ef 4.3-5) e juntamente, perseverando na DOUTRINA e na COMUNHÃO
(At 2.42), pois somente assim contruiremos e multiplicaremos uma igreja unida,
edificada, que anda no TEMOR do Senhor, pelo auxílio do Espírito Santo. (At
9.31).
Produção Textual: Taty Amaral e Gabriel Silva
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