O culto da Igreja primitiva
foi fortemente influenciado pela adoração nas sinagogas. As sinagogas surgiram
séculos antes do cristianismo diante da necessidade dos judeus dispersos terem
contato com a leitura da Lei.
Em língua hebraica a
sinagoga recebe o nome beit knésset e traduzido para
"casa de reunião". Também pode ser chamada, beit tefila, ou seja, "casa de
oração". Entre judeus da nação portuguesa é comum chamar de esnoga ou
as variantes esnoa e scola. Entre judeus
reformistas é comum o nome de templo.
No antigo
testamento o culto é referenciado como um ritual de serviço e adoração a Deus,
que deveria ser guardado pelos filhos de israel (Ex 12.25.26; Ex 13.5;2 Cr
34.33;)
Nos primórdios do Cristianismo a adoração Cristã tinha dois momentos: um no
Sábado dentro das sinagogas e outro no 1º dia da Semana, quando se reuniam nos
lares para “partir o pão”. Atualmente o culto cristão é desenvolvido no local
da Igreja, e possui uma liturgia determinada (do grego λειτουργία, "serviço" ou "trabalho
público", celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma religião em particular). No novo testamento, Cristo rompe com o
ritualismo e torna a liturgia um "culto agradável a Deus", conforme
preceitua o apóstolo Paulo
de Tarso em Romanos 12,1-2.
Desta forma, o culto se torna muito mais do que conceituava o
antigo testamento e o judaísmo. Considerando que esta palavra foi concebida na
lei mosaica, que em vários aspectos estabelecem normas e preceitos que são pela
graça substituídos através da adoração espiritual e verdadeira de todo o ser do
homem.
“(...) amar a Deus de todo o coração, e de todo o
entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si
mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.” Os 6.6
“Rogo-vos, pois, irmãos,
pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” Rm 12.1
Gabriel F. Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário